Jornalismo de qualidade é receita contra fake news, conclui CDH

Publicado em: 06/07/2019 às 09:00 | Atualizado em: 06/07/2019 às 03:08
“Alfabetização midiática” e jornalismo profissional de qualidade é o que estão faltando nos meios de comunicação, contaminados por disseminadores de notícias falsas – as fake news. E esse problema precisa ser enfrentado.
Esta é a conclusão a que chegaram os integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.
Pelas informações divulgadas pela Agência Senado, a desinformação e o grande volume de notícias falsas viralizadas principalmente nas redes sociais atentam contra a liberdade de expressão, avaliaram os debatedores de audiência pública promovida na quinta-feira (4) pela CDH.
A influência das fake news na sociedade, potencializada pela internet, está levando à desqualificação dos veículos tradicionais de imprensa e à violência contra os profissionais da comunicação, apontaram representantes de associações de jornalistas no Brasil.
Para o diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Cristiano Flores, é preciso diferenciar jornalismo profissional de outras fontes de informação.
“Por ser atividade humana, é natural que o jornalismo profissional cometa erros, mas tem CNPJ e endereço para assumir essa responsabilidade, com todas as decorrências jurídicas e mais a garantia do direito de resposta”, destacou.
Ainda na opinião dele, a sociedade sabe onde buscar a notícia com credibilidade, mesmo assim, compartilha a informação falsa e, muitas vezes, crê nela.
É o exemplo do desincentivo à vacinação, com impactos negativos para a saúde pública.
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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado