Acusados da morte de líder comunitária são condenados em Manacapuru

Publicado em: 25/03/2017 às 12:49 | Atualizado em: 25/03/2017 às 12:51
Adson Dias da Silva e Ronaldo de Paula da Silva, acusados da morte da líder comunitária Maria das Dores dos Santos Salvador Priante, assassinada em 2015 no município de Manacapuru, foram condenados a 20 e 19 anos de reclusão, respectivamente, penas que deverão ser cumpridas em regime inicialmente fechado. O julgamento, que começou no final da manhã da última sexta-feira, dia 24, durou quase 20 horas. A sentença foi lida às 6h deste sábado, dia 25, pela juíza Vanessa Leite Mota, titular da 1ª Vara da Comarca de Manacapuru.
A condenação de Adson, a 20 anos de reclusão, foi com base no art. 121, parágrafo 2º (homicídio qualificado), incisos II (motivo fútil), III (com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum), IV (à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido) e V (para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime), todos do Código Penal Brasileiro (CPB).
Ronaldo de Paula da Silva foi condenado a 19 anos de reclusão, tendo sido enquadrado no art. 121, parágrafo 2º, incisos I (mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe), III e IV do CPB. De acordo com a juíza que presidiu o julgamento, foi negado o direito dos condenados de apelar em liberdade.
A ação tinha sido julgada procedente em junho de 2016. Em declaração perante a autoridade policial, Ronaldo de Paula da Silva confessou que fora contratado por Adson Dias para auxiliar no sequestro da vítima.
*Com informações da assessoria
Foto: divulgação