Dilma pede R$ 10,7 mil mensais por ter sido perseguida e torturada

Publicado em: 21/06/2019 às 18:56 | Atualizado em: 21/06/2019 às 18:56

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) reabriu seu processo no qual pede indenização de R$ 10,7 mil por mês, retroativos e a título de indenização, segundo ela, por ter sido perseguida politicamente e torturada no regime militar (1964-1985). A petista pede também benefício para sua aposentadoria.

A Comissão de Anistia do governo federal pode analisar o processo, na próxima quarta-feira (26). As informações estão no portal Metrópoles, citando a Folha de S.Paulo.

O pedido da petista foi protocolado em outubro de 2002, de acordo com a publicação.

Dilma foi torturada e presa durante o regime militar, mas, segundo a própria ex-presidente, ela pediu a suspensão do processo enquanto ocupava cargos de ministra de Estado e de presidente da República.

Após o seu impeachment, em 2016, ela recorreu para que o pedido voltasse a tramitar.

A Comissão de Anistia, formada por 27 membros, tem caráter consultivo e a decisão final caberá à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Além da indenização, Dilma pede contagem de tempo para efeitos de aposentadoria do período em que foi presa, em 1970, até a promulgação da Lei da Anistia, nove anos depois. O valor solicitado é de cerca de R$ 10,7 mil mensais, “com efeitos financeiros retroativos”.

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Foto: ABr/arquivo