PIS e Pasep voltarĂ£o a ser liberados com atĂ© R$ 10 bilhões no mercado

Publicado em: 03/05/2019 Ă s 20:32 | Atualizado em: 03/05/2019 Ă s 20:32
Preocupado com o ritmo fraco da economia, que deve ganhar impulso mais forte com a aprovaĂ§Ă£o da reforma da PrevidĂªncia, o governo do presidente Jair Bolsonaro vai reabrir a autorizaĂ§Ă£o para saques de quem tem cotas do PIS e Pasep.
Com a medida, assessores presidenciais disseram ao blog que cerca de R$ 9 bilhões a R$ 10 bilhões podem ser injetados na economia, ajudando as pessoas a pagarem dĂvidas ou consumirem.
Durante o governo do presidente Michel Temer, a equipe econômica fez uso da medida para estimular a economia. Primeiro, liberou recursos de contas inativas do FGTS, injetando cerca de R$ 40 bilhões na economia. Depois, autorizou o saque de cotas do PIS e Pasep até o dia 28 de setembro do ano passado. Confira mais no G1.
Centro de InteligĂªncia
O ministro da Justiça e Segurança PĂºblica, Sergio Moro, inaugurou, nesta sexta-feira (3), o Centro Integrado de InteligĂªncia de Segurança PĂºblica Nacional (CIISPN), em BrasĂlia. O Ă³rgĂ£o vai integrar e coordenar informações de segurança e operações com outros Ă³rgĂ£os de inteligĂªncia nos estados. De acordo com o ministro, o centro Ă© estratĂ©gico para o combate a organizações criminosas.
A unidade de inteligĂªncia Ă© composta por agentes das polĂcias civis e militares, Ă³rgĂ£os federais e outras instituições, como o MinistĂ©rio PĂºblico e o Poder JudiciĂ¡rio, especializadas no combate Ă s organizações criminosas. Leia mais aqui.
InvestigaĂ§Ă£o ilegal
A procuradora-geral da RepĂºblica, Raquel Dodge, voltou a se manifestar, nesta sexta-feira (3), contra o inquĂ©rito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar notĂcias falsas (fake news) e ofensas que tenham a corte como alvo.
Em nova manifestaĂ§Ă£o enviada ao Supremo, Dodge reiterou que a investigaĂ§Ă£o Ă© inconstitucional. O parecer foi enviado ao STF para basear o pedido da Rede para suspender a investigaĂ§Ă£o. O relator do caso Ă© o ministro Edson Fachin.
De acordo com a procuradora, o inquĂ©rito viola os princĂpios constitucionais da separaĂ§Ă£o de Poderes e do juiz natural, alĂ©m do sistema penal acusatĂ³rio.
Foto: Valter Campanato/ABr