“Ernani”, de Verdi, abre o 22º Festival Amazonas de Ópera

Festival de Ópera

Publicado em: 22/04/2019 às 19:03 | Atualizado em: 22/04/2019 às 19:03

A apresentação de “Ernani”, de Giuseppe Verdi, abre a 22ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO) que começa nesta sexta-feira, dia 26, às 20h, no Teatro Amazonas.

Em 2019, o evento celebra o centenário do maestro e compositor amazonense Claudio Santoro e conta com programação nos teatros Amazonas e da Instalação; centros culturais Palácio Rio Negro e Palácio da Justiça; shoppings, hospitais e escolas de Manaus; além de chegar ao interior.

O 22º FAO vai até 30 de maio. O governador Wilson Lima destaca a importância do festival para a economia do Estado.

“O Festival Amazonas de Ópera representa muito mais que um estímulo à cultura no nosso Estado. Para o Governo do Amazonas é, principalmente, fonte de desenvolvimento econômico e social, ao estimular a formação de novos artistas, gerar empregos e movimentar atividades econômicas relacionadas ao turismo”, afirma.

A Ópera

“Ernani” é baseada na obra de Victor Hugo e conta a dramática história de amor de Ernani e Elvira. Será apresentada em forma de concerto, em quatro partes, com o Coral do Amazonas e Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, sob regência do maestro Luiz Fernando Malheiro.

Protagonista da ópera, o tenor chileno Enrique Bravo, radicado em Manaus desde 2000, considera um desafio interpretar o personagem. “Ernani é um grande desafio, bel canto, interpretação difícil, agudos poderosos e extensão do papel. Soma-se a isso a execução, que será em formato de concerto, e que, ao contrário do que parece, torna as coisas mais difíceis, uma ópera no limite da capacidade humana”, comenta.

Diretor artístico do FAO, o maestro Luiz Fernando Malheiro ressalta a importância de ter uma obra de Verdi no festival. Verdi foi um dos compositores mais importantes de ópera, se não o mais importante. Uma pesquisa afirma que nos teatros de língua alemã – que envolve a Alemanha, a Suíça, a Áustria – ele é o compositor mais tocado em todos os tempos”, comenta. “Realmente, muito importante e a gente ainda tem feito pouco Verdi no Brasil, observa.

 

*Com foto e informações da Secom.