Pedetistas preveem queda de Hissa da presidência da sigla em janeiro

Hissa Abrahão, PDT

Publicado em: 27/12/2018 às 07:21 | Atualizado em: 27/12/2018 às 07:34

Neuton Corrêa, da Redação

 

Dirigentes e militantes do PDT no Amazonas, partido do governador Amazonino Mendes, preveem que o atual presidente da sigla, deputado federal Hissa Abrahão, não deverá passar de janeiro no comando da sigla.

Eles cogitam que a cúpula nacional do partido deverá operar uma mudança na executiva regional antes de fevereiro, quando se encerra o mandato de Hissa na Câmara dos Deputados.

Dois nomes, segundo eles, estão colocados para assumir a presidência: o do deputado estadual Adjuto Afonso e o do ex-presidente da agremiação Stones Machado, militante histórico pedetista.

A troca no comando estadual do PDT foi cogitada no início de agosto, quando o deputado resolveu expor suas divergências com Amazonino, que não recebeu o apoio de Hissa no pleito.

Da mesma forma, o governador não apoiou o presidente de seu próprio partido ao Senado e ainda o submeteu a constrangimento público quando, na frente de Hissa, na convenção do PDT, declarou voto em Alfredo Nascimento (PR).

Quase um mês antes, Hissa havia decidido ir para o confronto com o governador. Foi quando lançou outros nomes do PDT ao governo para submeter Amazonino ao constrangimento de ter que participar de prévias na legenda.

As prévias só não ocorreram porque a direção nacional pedetista contemporizou a situação e resolveu, por cima, lançar a candidatura de Amazonino à reeleição.

Para Hissa, que tem pretensões de disputar a Prefeitura de Manaus em 2020, o PDT já não lhe é um bom abrigo partidário.

Sem apoio da sigla, ele precisará encontrar outra legenda para tocar seu projeto de tentar chegar à chefia do Executivo municipal.

 

Foto: BNC Amazonas