Alunos pressionam Ufam no MPF por 32 vagas ociosas na medicina

Publicado em: 18/10/2018 às 08:14 | Atualizado em: 18/10/2018 às 08:18
Acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) impetraram uma denúncia no Ministério Público Federal no estado (MPF/AM) para que a reitoria da instituição abra processo seletivo para vagas existentes no curso de medicina. Eles alegam que, no mínimo, existem 32 claros a serem preenchidos, mas edital oferece apenas dois.
Essas vagas ociosas questionadas resultaram de jubilamento, que é quando a instituição cancela a matrícula de um aluno que, por algum motivo, deixou de frequentar um curso por determinado período.
Reza as normas da universidade que tais vagas devam ser preenchidas por processo seletivo extramacro, por acadêmicos da própria instituição e externos, além de outras possibilidades previstas na legislação.
Acusam os alunos que a última seleção feita pela Ufam foi há quatro anos, e desde então as vagas ociosas, que podem decorrer ainda de óbito, desistência e exclusão, vêm se acumulando.
Por essa razão, argumentam que, com base em informação de setor da própria Ufam, esse número de vagas pode chegar a quase 300. No primeiro semestre deste ano, 285 alunos não teriam se matriculado.
Também informaram ao ministério que a direção da Ufam não é transparente em divulgar para a comunidade o quantitativo oficial de vagas ociosas que devem ser ocupadas via seleção extramacro.
Ufam contesta
Em manifestação ao MPF, a direção da Ufam contesta os alunos afirmando que o número de jubilados não tem relação com o número de vagas ociosas. E que as duas vagas ofertadas são as que a faculdade de medicina informou ter capacidade de absolver, por deficiência de estrutura física e de professores.
Leia a denúncia dos alunos à Procuradoria da República no Amazonas: UFAM_vagas medicina
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Foto: BNC Amazonas (arquivo)