‘Reajuste da polícia é exemplo de que a Assembleia quer atrapalhar’

Escrito por Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 21/06/2018 às 12:17 | Atualizado em: 21/06/2018 às 14:33

O governador Amazonino Mendes (PDT) afirmou hoje, dia 21, que quem vetou o pagamento de reajuste salarial e atrasados a policiais e bombeiros militares “foi a Constituição federal”.

E jogou para a Assembleia Legislativa (ALE-AM) o ônus caso policiais e bombeiros militares não venham a receber nem o reajuste salarial de 4% da data-base deste ano.

“O que fizeram [os deputados] foi colocar a polícia em risco de não receber os benefícios que foram concedidos. Só isso”.

Acrescentou o governador que esse caso do reajuste aos militares é um exemplo clássico, “muito claro, do esforço que a Assembleia faz para atrapalhar [a sua administração]”.

Amazonino se referia ao veto total que fez do plano de reajuste salarial e de pagamento de atrasados que mandou à ALE e que sofreu modificações feitas pelos deputados de oposição ao governo.

O governador, que tem minoria na base de apoio no parlamento, acusou os deputados de “jogar pra torcida”, de fazer guerra política em ano eleitoral, ao mudar a mensagem governamental.

“Os deputados que fizeram as emendas fizeram no intuito de ser agradáveis aos policiais. Não perceberam que o gesto era de prejuízo e não de benemerência. Então, foi falta de senso, foi aquela vontade específica de ser simpático, pra ganhar eleição, aquela história…”, afirmou.

Apesar da polêmica que se entre os poderes Executivo e Legislativo, Amazonino disse que acha que vai ficar tudo resolvido.

 

Foto: BNC Amazonas