Cármen Lúcia é presidente da República pela segunda vez

Publicado em: 18/06/2018 às 15:43 | Atualizado em: 18/06/2018 às 15:43
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), assume a Presidência da República pela segunda vez neste ano como a terceira autoridade na linha de substituição ao titular no Palácio do Planalto.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira, não podem assumir porque são pré-candidatos nas eleições deste ano, e viajaram para o exterior por necessidade protocolar.
Antes de embarcar, na manhã desta segunda-feira (18), para o Paraguai, onde participa da reunião de Cúpula do Mercosul, o presidente Michel Temer transmitiu o cargo para Cármen Lúcia, na Base Aérea de Brasília.
Temer retorna ao Brasil ainda hoje, no início da noite.
Na Presidência da República, Cármen Lúcia tem uma agenda de audiências com ministros, embaixadores e um governador.
Pela manhã, recebeu o governador do Pará, Simão Jatene, o desembargador Ricardo Ferreira Nunes, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, e o procurador-geral do Estado do Pará, Ophir Cavalcante Junior.
Na agenda da tarde estão marcadas audiências com o embaixador João Gomes Cravinho, da União Europeia, e Denise Dowling; e com o embaixador da República Eslovaca no Brasil, Milan Cigán.
A última audiência do dia será com a ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Maria Mendonça, e o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
Segunda experiência
A primeira vez em que Cármen Lúcia assumiu o cargo foi em abril, quando ocupou o posto durante a viagem de Michel Temer ao Peru, para a 8ª Cúpula das Américas.
Como o cargo de vice-presidente está vago, o primeiro da linha sucessória para assumir o comando do país é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seguido do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
Pela legislação eleitoral os dois poderiam se tornar inelegíveis para alguns cargos caso ocupem o comando no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições.
Eles têm então optado por agendar compromissos fora do país quando o presidente Temer faz viagens internacionais.
Fonte: Agência Brasil
Foto: SCO/STF