Flávio Bolsonaro: Brasil deve se curvar a Trump e lembrar do ataque ao Japão

Em uma recente declaração, neste dia 10 de julho, o senador Flávio Bolsonaro comparou a postura do Brasil em relação às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos à resiliência do povo japonês após as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

Ao sugerir que o Brasil deve aceitar incondicionalmente essas imposições de Donald Trump, o senador não apenas ignora as atrocidades históricas do ataque americano aos japoneses, mas também revela uma visão política alarmante que favorece a submissão do seu próprio país em detrimento da defesa dos seus interesses e soberania.

O filho mais velho de Bolsonaro defende que, mesmo diante de condições desfavoráveis, o Brasil deverá se submeter às exigências de Trump.

Dessa forma, o senador eleito pelos brasileiros desconsidera até a importância de uma negociação justa e de uma postura que priorize a soberania brasileira.

Diante dessa aceitação passiva, Flávio Bolsonaro está sendo criticado por submissão a Trump a ponto de desconsiderar a capacidade do Brasil de se afirmar no cenário internacional e de lutar por seus direitos.

A proposta do senador, portanto, mostrou ao povo brasileiro a subserviência que a família Bolsonaro tem ao ultra-direitismo norte-americano.

A analogia de Flávio Bolsonaro com o fato histórico do massacre dos Estados Unidos contra o povo japonês, ao invés de inspirar uma postura de força e resiliência, sugere que o governo Lula da Silva aceite, sem luta ou contestação, a intromissão de Trump na soberania nacional, o que põe em risco a dignidade e o bem-estar da população brasileira.

Como resultado dessa sugestão de submissão do senador Flávio Bolsonaro, a população voltou às ruas imediatamente do país para reagir contra Trump e a família Bolsonaro.

Trata-se de uma reação alinhada com a posição do governo, que anunciou reciprocidade na resposta a Trump caso não recue da medida equivocada.

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado