‘Jesus da Sibéria’ não convence Putin e acaba condenado à prisão
Líder religioso russo que se dizia reencarnação de Cristo foi condenado a 12 anos de prisão

Mariane Veiga
Publicado em: 01/07/2025 às 20:24 | Atualizado em: 01/07/2025 às 20:24
A justiça da Rússia, sob o comando de Vladimir Putin, condenou o líder religioso Sergei Torop, conhecido como “Jesus da Sibéria”, na segunda-feira (30), a 12 anos de prisão em um campo de segurança máxima.
A decisão considerou Torop culpado por causar prejuízos financeiros e danos físicos e mentais a seus seguidores.
Ex-policial de trânsito, ele fundou em 1991 a Igreja do Último Testamento, na região de Krasnoyarsk, na Sibéria, onde criou uma comunidade isolada conhecida como “Cidade do Sol”.
Seus ensinamentos proibiam o consumo de carne, álcool e o uso de dinheiro, atraindo milhares de seguidores ao longo dos anos.
Além de Torop, dois assistentes também foram condenados. Eles deverão pagar cerca de 40 milhões de rublos (R$ 2,78 milhões) em compensações por danos morais.
Os três foram presos em 2020 durante uma operação com helicópteros e agentes do FSB, a agência de segurança russa.
As autoridades afirmam que pelo menos 16 pessoas foram vítimas de abusos psicológicos e financeiros, e outras sete sofreram danos físicos.
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Foto: divulgação/Igreja do Último Testamento