Sucessor de Lira defende golpistas de Bolsonaro, relatora de CPI reage

Para Hugo Motta, nĂ£o houve tentativa de golpe no paĂ­s. "Precisaria de um lĂ­der"

Publicado em: 07/02/2025 Ă s 21:37 | Atualizado em: 07/02/2025 Ă s 22:00

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da ComissĂ£o Parlamentar de InquĂ©rito (CPI) que investigou a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, rebateu as declarações do presidente da CĂ¢mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que negou que o ocorrido configurasse um golpe.

Em entrevista, Motta afirmou que um golpe precisa de um lĂ­der e apoio das forças armadas, o que, segundo ele, nĂ£o aconteceu no 8 de janeiro, classificando os invasores como vĂ¢ndalos e baderneiros.

Eliziane Gama, por sua vez, afirmou que, apĂ³s meses de investigações e depoimentos, Ă© “categoricamente” comprovado que houve uma tentativa de golpe, com Jair Bolsonaro como responsĂ¡vel.

Dessa maneira, a senadora convidou Motta e outros cĂ©ticos a lerem o relatĂ³rio da CPI, que contĂ©m mil pĂ¡ginas de evidĂªncias.

Motta tambĂ©m criticou as penalidades impostas aos envolvidos, consideradas por ele excessivas. Trata-se de penas para aqueles que, em sua visĂ£o, nĂ£o cometeram crimes graves.

Para ele, as punições deveriam ser mais equilibradas e focadas nos que realmente depredaram as sedes dos Poderes.

Em relaĂ§Ă£o Ă  proposta de anistia para os envolvidos no episĂ³dio, Motta declarou que a CĂ¢mara abordarĂ¡ o tema com responsabilidade, sem gerar mais instabilidade, e negou que a tramitaĂ§Ă£o da anistia tenha sido uma exigĂªncia de Jair Bolsonaro em troca de apoio Ă  sua candidatura Ă  presidĂªncia da CĂ¢mara.

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Foto: Mario Agra/ AgĂªncia CĂ¢mara