PRG quer denĂºncia conjunta contra Bolsonaro sobre golpe, cartĂ£o de vacina e joias

Paulo Gonet vai analisar e definir os prĂ³ximos passos conforme os elementos colhidos nas investigações.

PRG quer denĂºncia conjunta contra Bolsonaro sobre golpe, cartĂ£o de vacina e joias

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas

Publicado em: 01/12/2024 Ă s 10:42 | Atualizado em: 01/12/2024 Ă s 10:43

O procurador-geral da RepĂºblica, Paulo Gonet, prepara uma denĂºncia conjunta ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre os casos da trama golpista, das joias sauditas e do cartĂ£o de vacina.

Por exemplo, Bolsonaro Ă© suspeito de envolvimento em plano para impedir a posse de Lula (PT) em 2022.

Conforme divulgou a Folha de S.Paulo, imputaĂ§Ă£o criminal se soma a outras contra Bolsonaro.

Ele tambĂ©m Ă© suspeito na investigaĂ§Ă£o da trama golpista. Assim como jĂ¡ foi indiciado pela PF em apuraĂ§Ă£o sobre a venda de joias sauditas.

AlĂ©m disso, o ex-presidente Ă© suspeito de falsificaĂ§Ă£o de certificaĂ§Ă£o de vacinas contra a covid-19.

Desse modo, a PGR vai analisĂ¡-los e definir os prĂ³ximos passos conforme os elementos colhidos nas investigações.

EntĂ£o, o Ă³rgĂ£o pode oferecer a denĂºncia, pedir o arquivamento do inquĂ©rito ou solicitar mais diligĂªncias.

Assim, a Procuradoria confirma jĂ¡ ter recebido o relatĂ³rio da PF sobre a trama golpista.

Sobretudo, a lei estabelece um prazo de 15 dias para ela se manifestar, mas, na prĂ¡tica, o prazo pode ser flexibilizado se for necessĂ¡rio mais tempo.

Ainda assim, a instituiĂ§Ă£o nĂ£o perde o direito de oferecer a denĂºncia caso ele seja descumprido.

Conforme a Folha, o procurador-geral cogita apresentar uma acusaĂ§Ă£o conjunta contra o ex-presidente, agregando os casos.

Nesse sentido, a estratĂ©gia fica a critĂ©rio do MinistĂ©rio PĂºblico, dizem especialistas ouvidos pela reportagem.

Assim sendo, ao oferecer a acusaĂ§Ă£o, a PGR deve observar se hĂ¡ prova da materialidade do crime e indĂ­cios de autoria.

Ou seja, elementos concretos que comprovem a existĂªncia de um delito e evidĂªncias de que ele estĂ¡ relacionado a um autor.

O conteĂºdo do relatĂ³rio serĂ¡ analisado pelo Grupo EstratĂ©gico de Combate aos Atos AntidemocrĂ¡ticos do MPF (MinistĂ©rio PĂºblico Federal).

De acordo com a Folha, a advogada criminalista Carolina Amorim, doutora em processo penal, avalia que o correto seria o PGR oferecer trĂªs denĂºncias, por serem investigações distintas.

Leia mais em Folha de S.Paulo.

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Foto: Walter Barreto/Ag6encia Senado