Estado estimula empreendedores do interior com R$ 125 milhões

Publicado em: 21/12/2017 às 12:40 | Atualizado em: 21/12/2017 às 12:40

O empreendedorismo no interior ganhará uma injeção de recursos de R$ 125 milhões em 2018.

Trata-se de uma ação de incentivo à produção regional, especialmente nas atividades agrícolas.

O Governo do Amazonas já apoia o empreendedorismo dos mais variados na capital e, para o interior, a Agência de Fomento do Estado (Afeam) tem em seu orçamento R$ 35 milhões maior que o da instituição em 2017 – de R$ 90 milhões.

Do valor total para o próximo ano, explica o presidente da Afeam, Alex Del Giglio, R$ 100 milhões são do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Amazonas (FMPES).

Os outros R$ 25 milhões são de recursos próprios.

“Vamos continuar nosso trabalho na capital e o atendimento itinerante no interior por calha de rio, apoiando fortemente o homem do interior, a produção rural”, destaca Del Giglio.

Em novembro, em encontro técnico do FMPES, a Afeam e parceiros, como o Sebrae e o sistema Sepror, definiram que a prioridade em 2018 será o setor primário, com fomento a cadeias produtivas com maior potencial, abrangendo todo o interior do Estado, por sub-região.

Dos R$ 40 milhões inicialmente definidos ao agronegócio, R$ 20 milhões serão para o apoio às cadeias produtivas.

 

Potencialidades regionais

 

 

Na sub-região do Alto Solimões, prioridade para as cadeias produtivas da castanha, fruticultura e manejo de pirarucu (na foto de Amanda Lelis/Instituto Mamirauá); na sub-região do triângulo Jutaí/Solimões/Juruá, esforços direcionados à mandioca, manejo do pirarucu, pesca e castanha; no Purus, foco na castanha, pecuário de corte e de leite e fruticultura; no Juruá, fomento à fruticultura, mandioca e pecuária; na sub-região do Madeira, atenção à castanha, pecuária de leite e de corte, piscicultura e fruticultura.

No Alto Rio Negro, maiores esforços junto aos produtores que desenvolvem as culturas da mandioca, castanha, fibras e cipós; na sub-região do Rio Negro/Solimões, investimentos voltados à fruticultura, castanha, piscicultura, hortifrutigranjeiros, hidroponia, bubalinocultura e pecuária de corte e de leite.

 

 

E por fim, na sub-região do Médio Amazonas, maior apoio à pecuária de corte e de leite e avicultura, fruticultura, culturas industriais (guaraná e cacau) e piscicultura.

Vale destacar que a Afeam manterá o atendimento diferenciado a distritos rurais e um maior apoio à feiras e exposições agropecuárias.

Nesse último caso, estão sendo destinados R$ 5 milhões, que poderão financiar, por exemplo, a aquisição de animais, máquinas e implementos agrícolas.

O financiamento direto ao produtor rural terá aporte de R$ 15 milhões no próximo ano.

 

Do comércio à inovação

Além do microcrédito, que disponibiliza até R$ 15 mil por empreendedor, a Afeam oferece ainda linhas de financiamento para empresas de maior porte.

São os casos das linhas MixXe Middle.

Pelo convênio firmado com a Finep neste ano, instituição ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a Afeam também poderá financiar empresas de inovação em 2018.

Fonte: Secom

 

Fotos: Frutas Nativas da Amazônia