Com R$ 17 milhões do pix de ‘patriotas’, Bolsonaro chiou ao pagar advogados

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, recentemente expressou seu desconforto ao desembolsar uma cifra milionária para pagar seus advogados nas investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). A necessidade de pagamento surgiu quando veio à tona a informação de que Bolsonaro recebeu mais de R$ 17 milhões em doações via Pix.

Isso ocorreu exatamente quando ele tomou conhecimento de que a delação premiada de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, havia sido homologada pelo STF no início do mês.

O pagamento de honorários advocatícios surpreendeu outros advogados que defenderam Bolsonaro, uma vez que ele normalmente solicita que seus advogados trabalhem de forma voluntária.

No entanto, esta situação pareceu exigir um pagamento significativo pela representação legal.

Vale destacar que o Partido Liberal (PL), ao qual Bolsonaro é filiado, afirma não ter contribuído financeiramente para as despesas de sua defesa nesse caso específico.

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Ao ser contatado para comentar sobre o pagamento, o advogado Paulo Cunha Bueno, que representa Bolsonaro no caso, preferiu manter a discrição, afirmando que esse é um assunto que envolve a esfera de intimidade da relação cliente-advogado e, portanto, não seria adequado fazer comentários a respeito.

O pagamento substancial de honorários advocatícios acrescenta mais uma camada de complexidade às investigações e polêmicas que envolvem o ex-presidente.

Dor de cabeça

Jair Bolsonaro agora está apreensivo com a possibilidade de a delação de seu ex-auxiliar de confiança, Mauro Cid, ter implicação na situação da ex-primeira-dama Michelle.

Após a divulgação de informações pela coluna de que Cid teria revelado uma reunião do ex-presidente com líderes militares para discutir um possível golpe, membros da equipe de Bolsonaro entraram em ação para investigar se existem outros relatos que possam envolver Michelle.

O ex-presidente constantemente enfatiza para pessoas próximas que sua maior preocupação reside no possível envolvimento direto da ex-primeira-dama nas investigações.

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Foto: Natanael Alves/PL