PF jĂ¡ sabe que Menezes chefiava rede de fake news no Amazonas

Nome do candidato a senador pelo PL em 2022 espalhava tudo do plano de golpe em Lula

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Publicado em: 23/08/2023 Ă s 20:54 | Atualizado em: 23/08/2023 Ă s 20:58

De acordo com a PolĂ­cia Federal (PF), texto disparado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi parar nas redes sociais de aliados, entre eles o coronel da reserva Alfredo Menezes, que, abertamente, pediram, meses depois, um golpe de Estado para impedir a posse de Lula da Silva (PT).

A informaĂ§Ă£o foi publicada pela jornalista Daniela Lima, do G1. “O texto com ataques Ă s instituições tambĂ©m foi replicado por um candidato ao Senado pelo PL do Amazonas que frequentava acampamento golpista no Estado. Ele nĂ£o se elegeu”, diz a publicaĂ§Ă£o.

Conforme levantamento do professor da USP Pablo Ortellado, o primeiro a replicar em rede social o texto de Bolsonaro foi o militar da reserva Ailton Barros, hoje preso por envolvimento na fraude de cartões de vacinaĂ§Ă£o operada por Mauro Cid.

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Ele encontrou publicações, minutos apĂ³s a ordem de Bolsonaro para “repassar ao mĂ¡ximo” um ataque contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ă s urnas e aos institutos de pesquisas.

Segundo as investigações, Barros escreveu a Cid apelando para que ele convencesse o ex-presidente a decretar a aĂ§Ă£o das Forças Armadas por um golpe.

Na decisĂ£o que ampliou as investigações sobre o disparo de fake news, o ministro Alexandre de Moraes nĂ£o deixa espaço para dĂºvidas de que o remetente foi Bolsonaro.

“HĂ¡ necessidade da continuidade das diligĂªncias, pois o relatĂ³rio da PolĂ­cia Federal ratificou a existĂªncia de vĂ­nculo entre ele e o ex-Presidente Jair Bolsonaro, inclusive com a finalidade de disseminaĂ§Ă£o de vĂ¡rias notĂ­cias falsas e atentatĂ³rias Ă  Democracia e ao Estado DemocrĂ¡tico de Direito”, escreve o ministro.

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Foto: DivulgaĂ§Ă£o