Amazonas também condena jovens pobres pela cor

A condenação de um jovem, pobre, negro, morador da periferia de Manaus, virou case no 17º Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizado no fim de junho, em Belém.

Por exemplo, o rapaz foi preso em janeiro de 2021 portando dois gramas de cocaína e dois gramas de maconha.

No ano seguinte, em junho, ele foi condenado pela Justiça do Amazonas a quase seis anos de reclusão.

Esse história está contada hoje (18) em reportagem do jornal O Globo, assinada por Guilherme Caetano.

Na matéria com o título “Condenados pela cor”, a reportagem fala de um estudo de 5 mil processos mostrantando viés para acusar negros por tráfico de drogas

No caso do rapaz de Manaus, “Esse é mais um caso emblemático da realidade do sistema de justiça criminal. Esse é o padrão: polícia ostensiva, sem nenhum trabalho de investigação, abordando jovens negros em bairros periféricos”, diz a reportagem atribuindo a citação ao defensor público do Amazonas Fernando Mestrinho, que atou no caso.

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Foto: Luiz Silveira/CNJ