CPI dos golpistas: pedida quebra de sigilo bancário de Bolsonaro
Documento cita as diversas ocasiões em que o ex-presidente colocou em xeque a lisura do sistema eleitoral brasileiro

Mariane Veiga
Publicado em: 01/06/2023 às 22:42 | Atualizado em: 01/06/2023 às 22:49
Um requerimento à CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro, feito pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), pede a quebra do sigilo bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O período solicitado é entre os dias 30 de outubro de 2022 (segundo turno das eleições gerais) e 10 de janeiro deste ano.
No documento, o parlamentar cita as diversas ocasiões em que o ex-presidente colocou em xeque a lisura do sistema eleitoral brasileiro e incitou seus apoiadores a irem às ruas.
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De acorco com o deputado, a invasão bolsonarista aos prédios dos Três Poderes em Brasília só foi possível “a partir do financiamento das ações”, sendo Bolsonaro o principal beneficiário.
“O não reconhecimento da eleição do seu opositor e vários pronunciamentos dúbios levaram aos apoiadores de Jair Messias Bolsonaro a interpretar que o mesmo autorizava e estimulava os protestos violentos, paralisação de rodovias, acampamento nos quarteis pedindo intervenção militar, dentre tantos outros atos que fizeram gestar os atos de terrorismo ocorridos em 8 de janeiro, como o discurso que fez em 1o de novembro, interpretado como incentivo à continuidade das mobilizações golpistas”, diz trecho do requerimento.
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Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil