Kátia Abreu questiona isenção de investigados por corrupção no PMDB

Publicado em: 23/11/2017 às 14:40 | Atualizado em: 23/11/2017 às 16:33

Enquanto era julgada e condenada à expulsão do partido na Comissão de Ética do PMDB, a senador Kátia Abreu (TO) questinou a não expulsão de integrantes acusados e investigados por corrupção.

O PMDB expulsou a senadora e cancelou sua filiação ao partido, obedecendo a uma recomendação da Comissão de Ética interna.

Em nota publicada no site, o atual presidente do partido, Romero Jucá, afirma que a decisão representa “nova fase de posicionamento” do PMDB.

No Twitter oficial do partido, uma publicação afirma que o PMDB “não tolerará mais desrespeito e ataques sórdidos como aqueles feitos em diversas oportunidades pela senadora”.

A decisão, unânime, foi justificada por um artigo do Código de Ética do partido, que prevê expulsão por “ofensas graves e reiteradas contra dirigentes e detentores de mandatos eletivos do partido, ou contra a própria legenda”.

Outro artigo, esse do estatuto do PMDB, também foi invocado para justificar a suspensão, em que também é listada, como ofensa grave, qualquer “infração legal”.

 

DEFESA

A senadora argumentou, em sua defesa, que os membros acusados e investigados por corrupção não foram expulsos da sigla.

Ainda cabe recurso.

Em setembro, Kátia Abreu tinha sido afastada por 60 dias para que a Comissão de Ética analisasse seu pedido de expulsão.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, dono do “bunker” que continha 51 milhões de reais em dinheiro vivo e que está preso, também foi afastado na mesma época, por vontade própria, mas continua no partido.

Fonte: Exame

 

Foto: JM Notícias