Consumidor: Procon Ă© cobrado a fiscalizar abuso dos postos de combustĂveis
A PetrobrĂ¡s anunciou recentemente a reduĂ§Ă£o dos preços do diesel e da gasolina, e a Senacon busca assegurar que essa reduĂ§Ă£o seja efetivamente aplicada nas bombas.

Publicado em: 17/05/2023 Ă s 12:24 | Atualizado em: 17/05/2023 Ă s 12:25
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) solicita aos Procons estaduais e municipais que monitorem os preços dos postos de combustĂveis em todo o paĂs para garantir que a reduĂ§Ă£o dos preços mĂ©dios da gasolina e do diesel repassada Ă s distribuidoras seja efetivamente repassada aos consumidores. Em um ofĂcio emitido na noite de terça-feira (16/5), a Senacon pede aos Procons que realizem esse monitoramento em diferentes regiões do Brasil.
Segundo o secretĂ¡rio Nacional do Consumidor, Wadih Damous, o monitoramento Ă© essencial para garantir que a reduĂ§Ă£o dos preços beneficie os consumidores.
Damous mencionou notĂcias veiculadas na imprensa sobre postos que teriam aumentado os preços de forma suspeita antes do anĂºncio da PetrobrĂ¡s sobre a queda dos preços.
Ele afirma que esses estabelecimentos serĂ£o fiscalizados e que sanções serĂ£o aplicadas em caso de fraude.
A Senacon instrui os Procons, por meio do ofĂcio, a realizarem um levantamento detalhado dos preços dos combustĂveis em postos de diferentes regiões, buscando identificar nĂ£o apenas aumentos abusivos, mas tambĂ©m prĂ¡ticas irregulares que prejudiquem os consumidores.
Em relaĂ§Ă£o Ă Petrobras, a Diretoria Executiva da empresa aprovou uma estratĂ©gia comercial na segunda-feira (15) que encerrou a subordinaĂ§Ă£o dos preços de diesel e gasolina ao preço de paridade de importaĂ§Ă£o.
No dia seguinte, a Petrobras anunciou a reduĂ§Ă£o do preço mĂ©dio do diesel em R$ 0,44 por litro e da gasolina em R$ 0,40 por litro para as distribuidoras.
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Com essa nova polĂtica, a Petrobras prioriza o custo alternativo do cliente na precificaĂ§Ă£o e considera o valor marginal para a empresa, levando em conta os custos e oportunidades observados em diferentes etapas da atividade.
A estatal afirma que os reajustes continuarĂ£o a ser feitos sem uma periodicidade definida, evitando repassar a volatilidade dos preços internacionais e do cĂ¢mbio aos consumidores brasileiros.
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Foto: Valter Campanato/AgĂªncia Brasil