Moraes pode destinar multa do PL de R$ 22,9 milhões a vacinas

A solicitação foi feita pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan)

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Publicado em: 01/12/2022 às 16:02 | Atualizado em: 01/12/2022 às 16:02

Movimentos ligados aos direitos humanos e à saúde pedem ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que destine os R$ 22,9 milhões da multa aplicada à coligação Pelo Bem do Brasil, composta pelo PL, PP e Republicanos, para a compra de vacinas.

A solicitação foi feita pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).

As entidades argumentam ao TSE que o corte orçamentário do Ministério da Saúde para 2023 e a ausência de política vacinal poderá prejudicar “amplamente a prestação desse dever constitucional por parte do Poder Público”.

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“Sendo assim, considerando que a litigância de má-fé apresentada viola os fundamentos do Estado Brasileiro, atentando diretamente contra a sua população, resta necessário que o caráter indenizatório da multa seja direcionado a aqueles que sofreram as consequências negativas pela interposição da presente ação, que sejam, a democracia e a sociedade brasileira”, afirmam os advogados Carlos Nicodemos e Maria Fernanda Fernandes Cunha, em petição obtida pelo Metrópoles e enviada na terça-feira (29/11) ao TSE.

Leia mais na matéria de Tácio Lorran no portal Metrópoles

Fotos: Antonio Pereira/Semsa