Ministra manda seguir investigação sobre cúpula da PF no caso MEC
Cármen Lúcia rejeitou a ação por entender que o pedido não era adequado

Publicado em: 28/09/2022 às 19:32 | Atualizado em: 28/09/2022 às 19:32
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido para suspender uma investigação sobre a possível interferência da cúpula da Polícia Federal na operação que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
A ministra analisou pedido apresentado ao STF pela defesa de um dos delegados que foram convocados a prestar depoimento pelo delegado Bruno Calandrini, que é o responsável pela apuração sobre os supostos esquemas de corrupção no MEC.
Cármen Lúcia rejeitou a ação por entender que o pedido não era adequado. Isso porque a defesa buscava encerrar o inquérito que apura o esquema no MEC.
“É que se põe em causa nesta ação alegado constrangimento ilegal constante de sindicância em curso contra o paciente na Polícia Federal. O pedido formulado – estranhamente dissociado do alegado constrangimento ilegal do paciente – é no sentido de se buscar o trancamento de um inquérito sobre diversas autoridades, que não o paciente, em curso neste Supremo Tribunal”, disse.
Segundo a ministra, o “alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente (delegado) decorreria de sindicância instaurada contra ele na Polícia Federal”, não deve deve ser discutido da forma como foi apresentado ao STF pela defesa.
Leia mais na matéria de Márcio Falcão e Fernanda Vivas no G1
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Foto: Rosinei Coutinho/STF