TRF4 mantĂ©m Moro em processo de licitaĂ§Ă£o fraudulenta na Caixa

Publicado em: 11/10/2017 Ă s 18:20 | Atualizado em: 11/10/2017 Ă s 18:45
Por decisĂ£o do Tribunal Regional Federal da 4ª RegiĂ£o (TRF4), o juiz federal da 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR), SĂ©rgio Moro, foi mantido no processo movido contra o empresĂ¡rio Marcelo Simões, investigado na OperaĂ§Ă£o Lava Jato.
O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (11), durante sessĂ£o da Oitava Turma da Corte, na sede do Tribunal, em Porto Alegre.
A defesa pedia a suspeiĂ§Ă£o do juiz, ou seja, argumentava que ele nĂ£o poderia julgar o processo de seu cliente.
O G1 tenta contato com o advogado do empresĂ¡rio.
O processo foi originado em uma denĂºncia do MinistĂ©rio PĂºblico Federal, aceita pela Justiça Federal em dezembro de 2016.
SĂ£o citados, alĂ©m de Simões, o ex-deputado federal AndrĂ© Vargas, que estĂ¡ preso, o irmĂ£o dele, LeĂ³n Vargas e a contadora Meire Pozza.
Notas fictĂcias
De acordo com o MPF, a empresa de Simões – especializada em sistemas de informĂ¡tica – foi contratada pela Caixa EconĂ´mica Federal (CEF), com contrato no valor de R$ 71 milhões, por meio de notas fiscais fictĂcias elaboradas por empresas ligadas a Meire para lavagem de dinheiro.
O provĂ¡vel, dizem os procuradores, Ă© que o contrato com a CEF tenha sido feito por meio de fraude em licitaĂ§Ă£o.
A denĂºncia cita a ausĂªncia de justificativas e especificações necessĂ¡rias Ă licitaĂ§Ă£o nos documentos usados para a contrataĂ§Ă£o dos serviços.
O crime foi praticado mediante corrupĂ§Ă£o de agentes da Caixa (ainda nĂ£o identificados) e de AndrĂ© Vargas, ainda segundo o MPF, “com o fim de ocultar e dissimular a natureza, origem, movimentaĂ§Ă£o e propriedade dos valores provenientes dos crimes de corrupĂ§Ă£o”.
Fonte: G1
Foto: ReproduĂ§Ă£o/Poder JudiciĂ¡rio