Como milĂcias tomam conta dos negĂ³cios das drogarias
As milĂcias usam essas farmĂ¡cias para a lavagem de dinheiro e para a venda de produtos oriundos do roubo de carga

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas
Publicado em: 10/08/2022 Ă s 10:21 | Atualizado em: 10/08/2022 Ă s 10:21
As milĂcias estĂ£o tomando conta dos negĂ³cios das drogarias. Trata-se de uma nova fonte de renda para esses grupos criminosos. Isso acontece da seguinte forma:
Os milicianos intimidam fiscais para nĂ£o fiscalizar o que estĂ¡ sendo vendido Ă populaĂ§Ă£o. Nem supervisionar o cumprimento de regras do Conselho Regional de FarmĂ¡cia (CRF).
Por exemplo, como a exigĂªncia de farmacĂªutico e de registro do estabelecimento.
Assim, o CRF aponta que hoje hĂ¡ 1.217 farmĂ¡cias e drogarias em operaĂ§Ă£o nas Ă¡reas dominadas pela milĂcia e pelo trĂ¡fico no Rio de Janeiro. Como informa o Uol.
AlĂ©m disso de controle de farmĂ¡cias, as milĂcias atuam na movimentaĂ§Ă£o de cargas roubadas, quanto na extorsĂ£o de estabelecimentos jĂ¡ existentes com taxas de segurança
Segundo a reportagem, a PolĂcia Civil do Rio realizou uma operaĂ§Ă£o em 2020 contra farmĂ¡cias controladas pela Liga da Justiça.
Dessa forma, a milĂcia domina Ă¡reas da zona oeste carioca e da Baixada Fluminense. Por conseguinte, usa as lojas para obtenĂ§Ă£o de lucro e lavagem de dinheiro.
Assim, as milĂcias usam essas farmĂ¡cias para a lavagem de dinheiro e para a venda de produtos oriundos do roubo de carga.
Contudo, o nĂºmero dominado Ă© incerto, porque nem as autoridades conseguem estimar quantas sĂ£o.
“As Ă¡reas controladas pela milĂcia sĂ£o aquelas nas quais enfrentamos os maiores problemas. HĂ¡ locais em que conseguĂamos entrar em 2020 e que hoje nĂ£o fiscalizamos mais”, afirma Flavio Correa, chefe do Serviço de FiscalizaĂ§Ă£o do CRF do estado do Rio.
Conforme a publicaĂ§Ă£o, hoje controladoras de territĂ³rios onde vivem mais de 2 milhões de pessoas, estĂ£o diversificando suas fontes de receita.
Ou seja, misturando atividades legais e ilegais e tornando-se mais poderosas economicamente.
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