Há quatro meses sem agir, PGR duvida de provas da CPI da covid
A procuradoria pediu ao Supremo para “esclarecer” uma série de aspectos formais sobre o acervo de provas

Publicado em: 07/02/2022 às 10:20 | Atualizado em: 07/02/2022 às 10:27
Quase quatro meses depois de receber o relatório da CPI da Covid-19, a Procuradoria-Geral da República resolveu questionar a legitimidade das provas colhidas na comissão no Senado.
A PGR questiona os procedimento da CPI para manter e documentar a cronologia das provas levantadas contra Jair Bolsonaro, cinco ministros e 70 investigados.
A procuradoria pediu ao Supremo para “esclarecer” uma série de aspectos formais sobre o acervo de provas, entre eles: data dos documentos enviados à PGR pela Secretaria de Comissões do Senado; a compatibilidade do conteúdo das provas apresentadas com o material colhido pela CPI durante seis meses de funcionamento; Se houve “recortes” dos fatos relatados pela comissão; o “controle de acesso” a documentos sigilosos após o encerramento da CPI.
A juíza Rosa Weber, do Supremo, devolveu o questionário ao procurador-geral Augusto Aras, indicando-lhe o caminho mais curto: procurar respostas diretamente com o Senado.
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Foto: João Américo / SECOM / PGR/Divulgação