Relator da CPI da covid acusa delegado da PF de ‘subverter a ordem’

À CPI da covid, o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, informaram os indícios de irregularidades na aquisição pelo ministério da vacina. E que Bolsonaro nada teria feito

Renan pede banimento de Bolsonaro de redes sociais

Publicado em: 01/02/2022 às 10:53 | Atualizado em: 01/02/2022 às 11:14

Conforme publicação do Congresso em Foco, o relator da CPI da covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o responsável pelo relatório da Polícia Federal (PF) que concluiu que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu crime de prevaricação ao não tomar providências ao saber de irregularidades no processo de aquisição pelo Ministério da Saúde da vacina indiana Covaxin, “subverteu a lei”.

À CPI da covid, o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, informaram os indícios de irregularidades na aquisição pelo ministério da vacina. E que Bolsonaro nada teria feito.

Dessa forma, todo servidor tem o dever de comunicar e tomar providências quando tem conhecimento de alguma irregularidade ocorrida no governo. Não agir é o que define o crime de prevaricação.

“Um delegado da PF subverteu a Lei ao afirmar que não é dever funcional do presidente comunicar crimes”, comentou Renan.”

De acordo com o relator, “os irmãos Miranda mostraram provas contra Bolsonaro por crime de prevaricação na vacina da Covaxin”.

Para ele, o delegado confirmou o crime, mas isentou a obrigação de agir de Jair Bolsonaro. Ainda conforme o senador, “a Polícia Federal é pública, não privada”, concluiu Calheiros.

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado