Folha recorda um ano da tragĂ©dia da falta de oxigĂªnio em Manaus
Um ano depois, o Brasil vive mais uma vez o medo de uma nova crise, com uma nova linhagem do coronavĂrus

Publicado em: 13/01/2022 Ă s 18:27 | Atualizado em: 14/01/2022 Ă s 19:36
“Cientistas encontram variante inĂ©dita com origem no Amazonas”, dizia o tĂtulo de uma reportagem publicada nesta Folha em 12 de janeiro de 2021. Era o prenĂºncio de meses caĂ³ticos, que começariam com pacientes morrendo sem ar nos hospitais de Manaus.
Um ano depois, o Brasil vive mais uma vez o medo de uma nova crise, com uma nova linhagem do coronavĂrus. A rĂ¡pida disseminaĂ§Ă£o da variante Ă´micron jĂ¡ faz testes acabarem, prontos-socorros lotarem e internações subirem rapidamente nas capitais.
Por outro lado, a cepa menos agressiva agora encontra um paĂs majoritariamente vacinado e com capacidade de resposta mais rĂ¡pida para ampliar leitos, fatores que contribuem para uma mĂ©dia diĂ¡ria de mortes oito vezes menor do que naquele momento.
“Mas o colapso pode se manifestar de diferentes maneiras em cada cidade. Tivemos a crise do oxigĂªnio de Manaus, depois a crise do kit intubaĂ§Ă£o em SĂ£o Paulo. Agora, tem preocupado o afastamento de profissionais de saĂºde infectados, que pode causar uma crise de recursos humanos, por exemplo”, diz o sanitarista Christovam Barcellos, da Fiocruz.
O cientista lembra tambĂ©m a possibilidade de acontecerem surtos em regiões menos vacinadas como o Norte. AmapĂ¡, Roraima e Acre estĂ£o no fim do ranking do paĂs, com menos da metade de sua populaĂ§Ă£o com o ciclo completo.
Por outro lado, a cepa menos agressiva agora encontra um paĂs majoritariamente vacinado e com capacidade de resposta mais rĂ¡pida para ampliar leitos, fatores que contribuem para uma mĂ©dia diĂ¡ria de mortes oito vezes menor do que naquele momento.
“Mas o colapso pode se manifestar de diferentes maneiras em cada cidade. Tivemos a crise do oxigĂªnio de Manaus, depois a crise do kit intubaĂ§Ă£o em SĂ£o Paulo. Agora, tem preocupado o afastamento de profissionais de saĂºde infectados, que pode causar uma crise de recursos humanos, por exemplo”, diz o sanitarista Christovam Barcellos, da Fiocruz.
O cientista lembra tambĂ©m a possibilidade de acontecerem surtos em regiões menos vacinadas como o Norte. AmapĂ¡, Roraima e Acre estĂ£o no fim do ranking do paĂs, com menos da metade de sua populaĂ§Ă£o com o ciclo completo.
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Foto: AgĂªncia Brasil