Mário Tabatinga, o primeiro e único condenado no caso Oscar Cardoso

Publicado em: 27/08/2017 às 00:37 | Atualizado em: 27/08/2017 às 00:37
Mário Jorge Nobre de Albuquerque, o Mário Tabatinga, pegou 5,6 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa e ocultação de bem ilícito no julgamento que aconteceu hoje, dia 27, do assassinato do delegado da Polícia Civil Oscar Cardoso, ocorrido em 2014, em Manaus.
A sentença foi proferida pelo juiz Anésio Pinheiro, após condenação pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
Mário Tabatinga, que está preso há três anos, vai cumprir o restante da pena em regime aberto, segundo o juiz. Ele foi inocentado da participação no homicídio do delegado.
Dos cinco réus da ação penal de 2014 para apurar a execução de Oscar Cardoso em via pública, no bairro São Francisco, zona centro-sul da capital, Mário Tabatinga foi o único julgado até o fim.
Os outros quatro réus ficaram sem seus advogados de defesa e foram retirados do julgamento.
“O advogado de João Pinto Carioca (João Branco) e o defensor público que representou o réu Messias Maia Sodré se recusaram a realizar a defesa dos dois acusados e o juízo considerou abandono de plenário. Os outros dois réus – Diego Bruno e Marcos Roberto Miranda da Silva (Marcos Pará) -, desconstituíram seus advogados durante a sessão”, disse o promotor de Justiça Edinaldo Medeiros.
Esse grupo vai aguardar nova data de julgamento, provavelmente só em 2018. Esta foi a quinta tentativa para julgar os quatro principais acusados da morte do delegado.
Foto: Divulgação/TJ-AM_Raphael Alves