Pais de sargento morto em Manaus têm recompensa pelo pistoleiro

Apesar de imagens de câmeras mostrarem o assassino com nitidez, o sistema de segurança pública não deu uma resposta positiva em prendê-lo

Pais de sargento morto em Manaus têm recompensa pelo pistoleiro

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 11/11/2021 às 19:23 | Atualizado em: 11/11/2021 às 20:31

A família do sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Lucas Ramon Guimarães, morto no dia 1º de setembro deste ano em Manaus, vai oferecer recompensa por pista sobre o pistoleiro.

Apesar de imagens de câmeras mostrarem o assassino com nitidez, o sistema de segurança pública não deu uma resposta positiva em prendê-lo. E nem mesmo deu qualquer informação sobre ele.

Até agora, as investigações se limitaram a apontar o casal de supermercado de Manaus como mandante do crime. Neste dia 10, ministro do STJ mandou soltar marido e mulher apontando fragilidade de provas.

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O militar supostamente foi assassinado porque tinha caso passional com a mulher do empresário.

Diante do descontentamento com o andamento do caso na polícia, a família da vítima parte para agir por conta própria.

Dessa maneira, lançou hoje (11) convite à imprensa para entrevista nesta sexta, em hotel da capital. Lá será anunciado o valor da recompensa por informações que levem ao pistoleiro.

Conforme acreditam os familiares do sargento, preso o pistoleiro será possível chegar ao mandante do crime. O casal nega participação.

A coletiva ocorrerá no Mercure Manaus Hotel, localizado na Avenida Mário Ypiranga Monteiro, 1.000, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul da capital. Ainda na oportunidade será revelado o valor da recompensa.

Casal nega

O advogado de defesa do casal, Raphael Grosso afirmou inocência do casal dono do Supermercado Vitória do assassinato do sargento do Exército Lucas Ramon, 29 anos. 

Na quinta-feira (23), a defesa do casal, Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo entrou com um pedido na Justiça pelo relaxamento da prisão.

No pedido, a defesa solicita que ambos deixem os presídios onde estão custodiados para cumprirem prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.

A defesa disse ao G1 que ainda não pode comentar o caso pois está sob sigilo judicial.

Foto: reprodução