Airton Cascavel vira réu por suspeita de estuprar criança da família

O empresário, de 57 anos, de Roraima, foi denunciado pelo Ministério Público. Ele foi braço direito do ex-ministro Pazuello

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Publicado em: 23/09/2021 às 21:37 | Atualizado em: 09/02/2022 às 06:26

O empresário Airton Antonio Soligo , conhecido como Airton Cascavel (foto), de 57 anos, virou réu, nesta quinta feira (23), por suspeita de estuprar uma criança da própria família dele.

A decisão é do juiz substituto Nildo Inácio, da Vara de Crimes Contra Vulneráveis, em Boa Vista (RR). 

Cascavel foi braço direito do ex-ministro Eduardo Pazuello e foi internado em Manaus quando teve covid-19.

Airton Cascavel foi acusado do crime por uma mulher que registrou um boletim de ocorrência contra ele no dia 14 de setembro no Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente (NPCA) da Polícia Civil. Ela é mãe da criança. 

O Ministério Público de Roraima havia entrado na Justiça na última terça (21) para denunciar o empresário.

Ao aceitar a denúncia do MP , o juiz imputou a Cascavel as acusações de estupro contra vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, combinado com o artigo 226, que prevê aumento da pena em razão do acusado ser parente da vítima, e decretou segredo de Justiça na ação. 

A defesa de Cascavel foi procurada pelo G1 e Rede Amazônica, mas, até a última atualização desta reportagem, ainda não havia se pronunciado sobre o assunto. 

À Justiça, a defesa afirmou que o empresário é uma “pessoa sem histórico de violência nos quase 40 anos de vida no estado” e que sempre “dedicou carinho e atenção especial” aos familiares.

A defesa classifica a acusação da mãe de “denunciação caluniosa” — quando se atribui crime a uma pessoa inocente –, feita com o único propósito de atingir a ele e aos familiares.

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Câmara